sábado, 9 de maio de 2009

A máscara do medo...

Uma máscara a cobrir boca e nariz é o adereço em que nenhum turista pensa na hora de comprar souvenirs – mas que passou a ser essencial a todos quantos regressam do México ou pensam visitar o país. O número de mortes pela nova epidemia da gripe dos porcos ultrapassou a centena e meia, a Organização Mundial de Saúde subiu para quatro (num máximo de seis) o nível de alerta de pandemia e só em África ainda não se detectaram casos suspeitos ou já confirmados.
Estamos num mundo globalizado e o medo é o primeiro a não conhecer fronteiras.

Sintomas da gripe suína
Em humanos são similares àqueles da gripe convencional - febre repentina, tosse, dores musculares e cansaço extremo. Esse novo surto, aparentemente, também causa mais diarreia e vómitos que a gripe convencional. Mas apenas observar os sintomas não é suficiente para diagnosticar a gripe suína. A infecção só pode ser confirmada com uma amostra respiratória a ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença (quando a pessoa infectada espalha vírus) e examinadas em laboratório.

A forma como os seres humanos pegam gripe suína
Normalmente, esses vírus não infectam humanos. Entretanto, vez por outra, mutações no vírus permitem que eles contaminem pessoas. Na maioria das vezes, os contágios acontecem quando há contacto directo de humanos com porcos. Mas também já houve casos em que, após a transmissão inicial do porco para o homem, a partir dali o vírus passou a circular de pessoa para pessoa. Foi o caso de uma série de casos ocorridas em Wisconsin, EUA, em 1988. Nesses casos, a transmissão ocorre como a gripe tradicional, pela tosse ou pelo espirro de pessoas infectadas.


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